Family
Talvez...
December 03, 2010
Hoje, tal como nos dias recentes, sinto-me triste, desmotivada. Talvez seja aquilo que apenas as mulheres dizem compreender... mas de certo que não o é, uma vez que existem pessoas desse lado que tudo fazem para ajudar a piorar a situação. Não sei se fazem de propósito ou se já faz parte delas, mas elas não atingem que, até mesmo para uma pessoa como eu com um elevado sentido de humor, há certas brincadeiras que, por mais que tente, não me dá vontade nenhuma de rir - e ainda acham que o tenho de fazer!
Posso estar muito mal, que me vão chamar de mentirosa. Posso adormecer por cima dos livros por cansaço e febre que simplesmente não interessa - a culpa é sempre minha porque (não) ando da forma que eles pensam que ando e eu não interesso minimamente para sequer se perguntar de manhã "como é que ela está?" ou fazerem comigo algo que era supostamente feito pela "comunidade" toda e unida. E a culpa, talvez seja mesmo minha.
Tenho dado mais conta de ser rodeada por pitas histéricas que passam a vida aos berros e gritos. Talvez isso aconteça porque cresci (pouco provável), ou simplesmente porque me desliguei um bocado daquele que costumava ser o meu habitat, uma vez que deixei de me sentir em casa. Sinto pessoas muito importantes a afastarem-se de mim, a preferir estar com outras pessoas do que comigo, a serem brutas e só no final se aperceberem (e quando se apercebem), a tomarem brincadeiras com um rumo que magoa. Por vezes sinto que a minha voz se desvanece com o vento e desaparece para outro lado bem longe e não atinge as outras pessoas. Sinto-me insignificante, o bobo da corte por vezes. Começo a achar que o problema é meu, que deixei o meu sentido de humor e optimismo numa das gavetas da minha mesinha de cabeceira ou debaixo da cama, enquanto dormia. E talvez seja esse o problema.
Perco tudo em qualquer canto. Por vezes fico tão irritada comigo mesma que o sermão dado é maior da minha parte do que da parte familiar. Fico possessa e dou comigo a pensar ir a um médico. Bato recordes em perder as coisas mais estúpidas que se possa pensar e posso chegar a perder 3/4 coisas num só dia. Prefiro calar-me a ouvir sermão e no final, ouço sermão porque me calei. Talvez não deveria agir assim.
União? Isso está tão dificil de arranjar! E não são os talvezes que me interessam... Por enquanto vou tentar me acalmar, sentar-me em frente ao computador com a enorme quantidade de trabalhos que tenho para fazer com uma manta e uma botija, pensar nos momentos bons que já passei até agora e que, como já sei, isto é uma fase passadeira. Lembro-me que hoje perdi as sapatilhas e irrito-me. Acho que é melhor deixar de pensar no que se passou nos ultimos dias.
Posso estar muito mal, que me vão chamar de mentirosa. Posso adormecer por cima dos livros por cansaço e febre que simplesmente não interessa - a culpa é sempre minha porque (não) ando da forma que eles pensam que ando e eu não interesso minimamente para sequer se perguntar de manhã "como é que ela está?" ou fazerem comigo algo que era supostamente feito pela "comunidade" toda e unida. E a culpa, talvez seja mesmo minha.
Tenho dado mais conta de ser rodeada por pitas histéricas que passam a vida aos berros e gritos. Talvez isso aconteça porque cresci (pouco provável), ou simplesmente porque me desliguei um bocado daquele que costumava ser o meu habitat, uma vez que deixei de me sentir em casa. Sinto pessoas muito importantes a afastarem-se de mim, a preferir estar com outras pessoas do que comigo, a serem brutas e só no final se aperceberem (e quando se apercebem), a tomarem brincadeiras com um rumo que magoa. Por vezes sinto que a minha voz se desvanece com o vento e desaparece para outro lado bem longe e não atinge as outras pessoas. Sinto-me insignificante, o bobo da corte por vezes. Começo a achar que o problema é meu, que deixei o meu sentido de humor e optimismo numa das gavetas da minha mesinha de cabeceira ou debaixo da cama, enquanto dormia. E talvez seja esse o problema.
Perco tudo em qualquer canto. Por vezes fico tão irritada comigo mesma que o sermão dado é maior da minha parte do que da parte familiar. Fico possessa e dou comigo a pensar ir a um médico. Bato recordes em perder as coisas mais estúpidas que se possa pensar e posso chegar a perder 3/4 coisas num só dia. Prefiro calar-me a ouvir sermão e no final, ouço sermão porque me calei. Talvez não deveria agir assim.
União? Isso está tão dificil de arranjar! E não são os talvezes que me interessam... Por enquanto vou tentar me acalmar, sentar-me em frente ao computador com a enorme quantidade de trabalhos que tenho para fazer com uma manta e uma botija, pensar nos momentos bons que já passei até agora e que, como já sei, isto é uma fase passadeira. Lembro-me que hoje perdi as sapatilhas e irrito-me. Acho que é melhor deixar de pensar no que se passou nos ultimos dias.
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