O espírito português NÃO continua a ser de andanças e ousadias.

O povo português da actualidade é um povo como tantos outros: quase neutro, se não pelas suas crises políticas e económicas que se dão a ...


O povo português da actualidade é um povo como tantos outros: quase neutro, se não pelas suas crises políticas e económicas que se dão a conhecer. Seguimos o curso da evolução e deixamo-nos estar pelo simples, pelo "fazer pouco". Afinal de contas, Portugal não tem espírito de iniciativa, loucura, ousadia, vontade de ir mais além - está lá no mapa porque está, ou porque esteve, não fossem os nossos antepassados tão diferentes daquilo que somos agora.
Estamos perante uma das alturas de maior crise no país. outrora, fomos dones de quase metade do mundo, fomos reconhecidos pelas nossas viagens e descobertas, pelas guerras travadas seguidas de vitórias e conquistas. Éramos um povo rido materialmente e espiritualmente. Agora, vivemos numa situação caótica, enfrentando crescentes dificuldades, aumento do custo de vida e decrescente rendimento pessoal. Os portugueses arrastam-se com a crise, deixando-se levar pela dificuldade. Em vez de investirmos em oportunidades, são-nos cortados os nossos direitos e tentamos, orgulhosamente, superar tudo por nós mesmos. Ousadia? Espírito de mudar? Por vezes reflectem-se em manifestações aqui e acolá, de transportes, de professores e de estudantes. Para quê? para continuarmos a ser uma "geração à rasca" que, em vez de ter como resultado a mudança, tem um discurso de que nada resulta.
Os que ainda têm qualidades, talento, capacidades distintas dos restantes, vão aproveitá-los no exterior, porque cá, ninguém investe neles. Quantas pessoas não morrem junto com os seus talentos desperdiçados por não terem valor para os outros? Conhecemos outros países como o Japão pela tecnologia, os Estados Unidos pela ciência e a China pela resolução dos problemas através de serenidade. Portugal, esse, investe na preguiça e no ócio.
Onde estás, Portugal dos tempos aventureiros? Agora és um ponto no mapa, sem presença, unicamente pelas nossas marcas passadas de glória - livros que falam do passado como Os Lusíadas, edifícios grandiosamente esculpidos e a lembrança de esplendor passado. E tudo é passado, porque o presente, esse, está morto.

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