De há uns anos para cá, que tenho a impressão de que a minha vida é como que "guiada", e não sou eu quem decide as coisas. O bom bom mesmo, é que ela tem sido guiada para o melhor possível, a todos os níveis.
Curso, quarto, assuntos mais pessoais e mais profundos, tudo tem vindo a seu tempo e por formas que eu nem imaginava que pudessem vir a acontecer.
Não sei se será a dita "estrelinha" que há gente que insiste em dizer que me "persegue", mas sei que continuarei a tentar ouvir a vida, em vez de tentar lutar contra ela.
Ainda agora, as saudades que sinto da minha cidade favorita são indiscritíveis, e nem sei como hei de falar sobre elas. Viseu é a minha cidade predilecta, a minha cidade de orgulho. Agora estou longe, e isso até que parte o coração. Deixei de viver rodeada na estrada com placas de indicação a dizer "Lamego", "Vila Real" e "Aveiro".
A carta está tirada, o quarto escolhido, o curso quase que garantido.
Vou pensar que isto é pelo bem de um futuro melhor, e que são nestas condições que eu tenho carta branca para voltar às minhas alegrias do passado. E antes seja, que eu pague o que perdi com as saudades que tenho daquelas pessoas e daquele espaço.


E por enquanto, ninguém me tira a ideia de que um dia voltarei para ficar por lá. Talvez fique um pouco enraizada por estes lados do frio, mas não me parece que sejam estas cidades que me chamem para ficar. Primeiro porque ainda não tenho ninguém que me prenda, e talvez não tenha tão cedo, que a motivação desta vez descaiu até ao fundo; e depois porque não olho para estes locais [por enquanto] com os mesmos olhos com que vejo a cidade onde morei anos e anos.

Que venha a escola, que eu já estou a dar em maluca em casa, com tantas mudanças e tantas complicações que as pessoas arranjam por isto ou aquilo (em cerca de 80% dos casos, complicações desnecessárias -.-'), e com desesperos interiores, que nem me deixam dormir. Preciso de ocupação para a cabeça e distracção para o coração! -.-'