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Noite de trovoada
December 21, 2009
De tantas vezes te perguntei, quando chegaria a hora, quis acreditar que ela chegaria. E como tal, empenhei-me em aceitar que haveria alguém que fizesse essa hora chegar.
Ela não chegou, mas também não deixei de crer em ti.
Uma vez mais, veio a noite, e de manhã, quis dizer que tudo não passava de um sonho: porque as pessoas, quando fracas querem acreditar neles e acham que a noite tudo pode levar.
Depois de tanto tempo, finalmente desisti dos meus contratos, ou melhor, alguém me fez desistir deles. Não porque eu queria, mas porque me fui deixando levar por alguém que me fazia sorrir mais do que todos os outros, por alguém que me fazia sentir real.
Porque só o seu jeito de agir, de falar e principalmente de sorrir eram o suficientes para me levar atrás: é tão fácil de cair, e nem se apercebe disso.
Preferi arriscar, mesmo sabendo que não era o conveniente.
Mas uma vez mais, a resposta a qual eu sempre recebi voltou. Tanta coisa que queria dizer e não disse. Talvez porque toda a força que tinha para lutar se tenha ido, quando fui assombrada por fantasmas do passado que me voltavam a visitar, mais uma vez, e pensei: " eu não nasci para isto", "eu não quero voltar a sentir isto".
A trovoada veio, como disse.
E a noite fez-se em silêncio profundo, mais profundo do que o normal. É nesta altura que todas as distracções se vão, e não há mais como me enganar a mim mesma, "foi mais uma para a colecção".
Dói, mas não há ninguém que possa curar.
Por mais amigos que tenha, a única coisa que eu quero partilhar com eles é a felicidade, não este sentimento que arrasa qualquer um. Talvez tenha nascido para a amizade, não para isto.
Mesmo que eu seja sempre quem realmente sou, nunca vou poder obrigar ninguém a nada, e mais uma vez te perguntei: "Quando vai chegar a hora?"
Tu não respondeste.
E eu, continuando a acreditar em ti, não desisti.
Ela não chegou, mas também não deixei de crer em ti.
Uma vez mais, veio a noite, e de manhã, quis dizer que tudo não passava de um sonho: porque as pessoas, quando fracas querem acreditar neles e acham que a noite tudo pode levar.
Depois de tanto tempo, finalmente desisti dos meus contratos, ou melhor, alguém me fez desistir deles. Não porque eu queria, mas porque me fui deixando levar por alguém que me fazia sorrir mais do que todos os outros, por alguém que me fazia sentir real.
Porque só o seu jeito de agir, de falar e principalmente de sorrir eram o suficientes para me levar atrás: é tão fácil de cair, e nem se apercebe disso.
Preferi arriscar, mesmo sabendo que não era o conveniente.
Mas uma vez mais, a resposta a qual eu sempre recebi voltou. Tanta coisa que queria dizer e não disse. Talvez porque toda a força que tinha para lutar se tenha ido, quando fui assombrada por fantasmas do passado que me voltavam a visitar, mais uma vez, e pensei: " eu não nasci para isto", "eu não quero voltar a sentir isto".
A trovoada veio, como disse.
E a noite fez-se em silêncio profundo, mais profundo do que o normal. É nesta altura que todas as distracções se vão, e não há mais como me enganar a mim mesma, "foi mais uma para a colecção".
Dói, mas não há ninguém que possa curar.
Por mais amigos que tenha, a única coisa que eu quero partilhar com eles é a felicidade, não este sentimento que arrasa qualquer um. Talvez tenha nascido para a amizade, não para isto.
Mesmo que eu seja sempre quem realmente sou, nunca vou poder obrigar ninguém a nada, e mais uma vez te perguntei: "Quando vai chegar a hora?"
Tu não respondeste.
E eu, continuando a acreditar em ti, não desisti.
"Ainda não foi desta Daniela", e adormeci.
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